terça-feira, 23 de julho de 2013

O beijo de Jane Mag



J. Mag, em 11 de junho o outono ainda soprava o vento que derrubava as últimas folhas que ainda restavam nas árvores, elas caiam pelas calçadas e ruas da cidade. Enquanto folhas secas passeavam de acordo com a brisa do vento, eu te beijei, Jane M. Foi um beijo generoso e excitante. Pousar minha boca em seus lábios foi como lamber uma pilha. Não foi pela sua sobrancelha mal-feita, nem pelas suas manchinhas em suas costas, muito menos pelos seus olhos verdes ou pela sua pele negra. Me apaixonei pelo seu beijo, Mag. Esse é o motivo que me faz agir como um cão tentando agarrar a própria cauda e improvisar passando saliva nos cantos cinzas do meu corpo. Estou perdido e vulnerável. Não foi pelo seu cheiro bom, nem pelo seu hálito morno, muito menos pelo seu boquete aconchegante impecável. Você conseguiu desarmar essa bomba com um simples beijo, Jane, e agora tudo o que eu quero é pegar o seu beijo e dar uma volta com ele por aí. Mas o inverno chegou dia 22 de junho no hemisfério sul, trazendo o frio e a saudade do seu beijo. Me pego patinando em direção a lembrança do seu beijo, sempre caindo em uma boca que não é a sua. Sinto falta do seu beijo. Jane, eu tenho que me desintoxicar do seu beijo, pois ele já não é uma diversão de fim-de-semana, hoje seu beijo é uma necessidade do meu dia-a-dia. Nem por sexo, nem por amor; Só pelo seu beijo, Jane Mag.

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