quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Casulo fortalece, enobrece e ajuda a voar ..

Nadar contra a correnteza, andar contra o vento . .   Parece estar no meu espírito, no meu sangue. Não que eu vista blusa de frio no verão e regata no inverno, seria tolice! Mas o que é mais difícil, o que tem mais obstáculos ou seja lá o que for eu gosto mais talvez por causa do resultado a longo prazo. Subo no podium da vitória com mais gosto, sei láa . . com mais vontade de beber o champgne da vitória. Facilidade não era pra existir na natureza humana e eu digo isso por uma prova da natureza animal;  se tivéssemos dó e ajudássemos uma borboleta a sair do casulo, concerteza ela seria um inseto fraco, não poderia caçar, voar e concerteza iria morrer. Sua vitória está na dificuldade de abrir aquele casulo duro, na difícil tarefa de entrar no mundo com mais força e isso ela só consegue se fazer seu dever de casa sozinho, sem facilidades. Será então que sem dor, sofrimento, sem injustiça, nunca conseguiríamos ser felizes e justos? Talvez o nosso maior sonho só venha se a gente plantar o antônimo do queremos . .  Opaa , não é bem assim! Se plantarmos a tristeza não iremos colher alegria tão pouco se plantarmos o ódio colheremos o amor! Estou falando de caminho difícil e não de caminho errado. Estou dentro de um casulo que está dentro de outro e outro...  Agradeço a Deus por ter me dado ombros fortes. Não é só olhar o horizonte de cima de uma montanha e admirar a bela paisagem, também é olhar pra baixo e ver o quanto foi difícil a escalada, se orgulhar de cada ferida que teve que acontecer para fazer isso acontecer.
 .. e todo dia eu tento sair dos meus casulos interiores pra um dia poder voar por aí, admirar a paisagem sem esquecer das minhas feridas e ter orgulho de olhar pra trás... para os meus casulos que tanto me fortaleceram.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sun Is Shinning

Hoje eu vi um sol, um sol que tinha a beleza de uma borboleta saindo do casulo. Se Deus pinta o sol todos os dias, Concerteza usou cores novas, cores que tirou do fundo do oceano, de algum novo tipo de arco-íris ou simplesmente suas lágrimas, de felicidade é claro, cairam no copinho da tinta. Olhei pro sol e não senti meus olhos arderem, não vi o branco de quando o sol está forte, Deus fez com que todo cego pudesse ver o sol de hoje. Um sol que parecia se despedir mas não por muito tempo. Observei ele atravessar uma nuvem e foi mais belo que ver uma mãe amamentando um filho, observei até ele sumir em meio os prédios da cidade grande. Nesses oito, nove minutos eu senti a Mãe natureza, respirei Deus e a criação, mergulhei no rio do amor. Tirei uma foto com minha memória nada fotográfica, Terminei o cigarro e voltei pra vida com mais razão de viver, mais razão de amar. Finalmente entendi que o sol dizia:  -Seja bem-vinda, Chuva.