sábado, 30 de março de 2013

the love letter.





My story is about LOVE. A long, long time ago, there'was a girl called "L", she was eleven and she lived with her mother, sister and her grandparents. She played ball in the street every day afeters that she come at school. "L" watched a boy that lived in the same street. She was lover for him, and his name was "R". She stayed waiting he walks for the door at her home. She was behind the window cause she was a shy girl. "L's" mother married and they moved. Five years later they didn't have more news about the other, "L" and "R" started to talk in the internet. Months later they decided to find again. They were together and happy for one year but "R" finish with "L". She was very sad but she couldn't do  nothing anymore. One day "R" wake up and realized how much she loved "L" and how much she was important for him. Then he forgot his pride and called to "L" and combine a date she was happy cause she loved him so much. They are together again, and now they have a new chance to live this love.

The end s2 


O texto está fielmente datilografado.
Autor Desconhecido.

segunda-feira, 25 de março de 2013

8 years later

  



   8 verões atrás você vestiu o seu cabelo com sangue e sorriu pra todas as possibilidades entre nós dois. Nosso primeiro beijo nasceu com uma brincadeira, eu caçoei de seus anéis te pedindo em casamento e depois divertir seu sorriso te beijando demoradamente no pátio da escola, sentados perto do ginásio. Naquela época, seu cabelo passeava pela cintura e sua calça apartada não fazia tanta curva assim como você pensava. Mas o branco do seu dente me influenciava a te fazer sorrir, assim eu extinguia todas minhas piadas só para te recrear em meu próprio benefício. O compromisso sério não saiu da forma de pensamento, as palavras não verbalizaram e nem oficializaram nada. Hesitei e, entre um beijo e outro, perdi você e, graças a qualquer deus, comecei uma nova jornada andando de mãos dadas com cabelos loiros. 
   Hoje seu cabelo é oculto pelas trevas da noite e o pratear da lua faz reluzir seu pelo de uma forma cafona, porém intensa. Eles descansam pela volta do seu ombro o que te deixa com mais cara de mulher séria, sendo assim terei que renunciar seu apelido infantil por outro qualquer. Seu corpo aparenta ser ainda mais branco, como um floco de neve. Uma folha em branco esperando ser preenchida por um poema romântico por algum bobo anônimo. A curiosidade me fisga durante o banho e eu tento adivinhar como termina sua tatuagem de borboletas e flores delicadas que desce por dentro da sua calça, hoje em dia não tão apertada, escorregado na parte de trás e indo de encontro com seu bumbum pequeno.
   Mas nem tudo mudou; Você ainda tem aquele hálito gostoso de sentir quando conta algum segredo bem de perto. Você ainda tem aquela voz engraçada de um dos cartoons do Maurício de Sousa, o que me faz ficar por horas atento te escutando reclamar de como o seu dia foi estressante, de como o final-de-semana passou rápido ou sobre meu desmazelo com tudo que você julga ser importante. Você ainda tem aquele beijo leve e exitante que me faz dançar uma música imaginária inteira. Você ainda manda mensagens de madrugada falando sobre a saudade que sente e tenta justificar em algum versículo da bíblia o por que de estarmos juntos.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Sorvete de flocos



Estava calor e o casal de namorados preparavam-se para fazer seu ritual de fim de semana; andar pela praia e depois tomar sorvete de flocos na beira do mar.

Depois de navegar pela infinita água azul e suar bastante sob o sol escaldante que um domingo à tarde proporciona aos frequentadores da praia, nada mais refrescaria esse mormaçõ do que seu sorvete predileto, o de flocos.

Como de costume, o rapaz, sorrindo, agradeceu a vendedora e segurou firme na mão de sua amada. Ao virar, deu de cara com um casal de mendingos e ouviu uma voz que dizia; "dê o sorvete"

O rapaz observou o casal maltrapilho e viu que eles tinham um leve sorriso estampado no rosto e falavam baixinho um com outro, como numa prece. Os gestos de carinho entre o casal de mendigos eram honestos e recíproco e, apesar de terem as mãos e os pés sujos, o rapaz mergulhou pra dentro de seus corpos e viu que seus corações eram desanuivados, eram límpidos como o céu azul daquele domingo.

Era um rapaz que sabia ouvir a voz de sua alma e de seu coração, então deu os dois sorvetes para o casal de maltrapilho.
 
Sua namorada o olhou satisfeita.

O casal de mendigos olharam para ele felizes e gratos.

Deus o olhou orgulhoso.

E ele sentiu que o sorvete de flocos que nunca tomou, foi justamente o sorvete de flocos que ficou inesquecível no paladar de seu coração.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Helianthus annuus




Era fim de tarde e três girassóis conversavam observando o sol despedindo-se de mais um dia. Uma brisa leve roubava, vez ou outra, suas sementes que caiam e alimentavam araras e outras aves com seus óleos comestíveis.

- Esse heliotropismo é um desacato ao nosso livre-arbítrio. - disse o mais velho dos girassóis. - Estou cansado de ver todo-santo-dia a mesma besteira. Já sei de cor todas as cores que pôr-do-sol pode me proporcionar. Minha pupila não dilata de surpresa e nem meu coração pula de alegria! O sol pode me iluminar, mas não me sinto iluminado.

- Sinto a mesma coisa! - disse o maior dos girassóis. - Não entendo porque somos destinados a seguir um deus que não podemos enxergar e que nos castiga com tanta luz. 

- Eu não! - disse o mais sábio. - O sol é o nosso principal alimento espiritual e me sinto lisonjeado em ter o sol como meu orientador pessoal. O sol cuidando de mim do nascente ao poente, isso é um privilégio da natureza, não uma maldição. Amo olhar o degradê do céu e as frestas de luz rasgando as nuvens enquanto o sol se despede de nós. Sinto-me inacreditavelmente grato por fazer parte do fluxo evolutivo, natural e diário, onde tudo se renova. Da perfeição do meio ambiente se faz a magnífica e a angelical harmonia com o ciclo da existência. Com minha raiz eu peço bença a mãe-natureza, e através dos olhos sou abençoado pelo deus-sol. Só tenho motivos para cantar...

Os três passavam pela estrada da mesma oportunidade que a vida oferecia, porém apenas o último girassol conseguia desviar das distrações e decepções que o mundo concedia.