quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Carta de despedida


AO MEU GRANDE E ÚNICO AMOR.


Espero que leia com carinho, pois é com grande dor no coração que escrevo-lhe esta carta,
pois, pessoalmente não conseguiria dizer-lhe com sinceridade.

Devo admitir, de fato, que durante esses 4 anos, você me acompanhou em todos os momentos, sendo
eles bons ou ruins. Fazia parte na minha roda de amigos, na hora da bebedeira, na hora da aflição, e, principalmente, quando eu estava sozinho, entre outros vários momentos que numa carta seria um espaço muito pequeno para compreendê-los.

Gostaria, ainda, de me desculpar sobre nossas discursões, sobre nossas brigas, que muitas vezes eram criadas por terceiros, especialmente meus parentes e amigos, que por fim, se reflitiam em nós, de uma maneira singular..

Devo, envergonhado, assumir minha infidelidade, causada por essas brigas. Acabei indo buscar
em outras, certas coisas que não tinham em você, e, infelizmente, ou felizmente, só achei nelas o que faltava delas para se parecer com você. Nada era o mesmo, o sabor, a essência, a companhia.

E, sobre isso, com a cara no chão, lhe peço perdão.

Acerca do que se trata o prefácio dessa carta, certamente que não entenderá, mas, que pra mim será algo definitivo. Eu, não consigo mais andar ao seu lado, temos ritmos, hoje, diferentes do passado, porém, não a culpo por isso, fui eu que mudei, talvez pra pior. Meus objetivos, se refletem no meu presente, do qual devo me abdicar de certas coisas. Juro que se não fosse em último caso essa carta jamais teria um pingo de tinta dessa minha caneta, que por vários dias nos fizeram presença.

Espero que do fundo do seu coração, me compreenda, não guarde rancor, nem sinta dor.

Do seu estimado amante, cujo o maior pecado foi ter te comprado, Fumante.






Por: Martins, Ulysses. 

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