quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A paixão disse: - ''alô?''.



Sua voz era exatamente como imaginei: suave, doce. Confesso que estava nervoso, não sabia direito o que falar. Então você atendeu, descontraindo-me totalmente. Como me senti um idiota, um tolo. Mas valeu à pena. Valeu meu dia, ou até minha semana. Há quem diga, que fez valer minha felicidade, meu sorriso embasbacado numa manhã a cinco graus célsius caminhando pela escola. Talvez seu sorriso por ter vergonha de voltar um ”te amo” me faça ter alucinações, me faça ter aquele brilho no olhar por recitar seu nome contando aos amigos que eu te liguei ontem. Também tem seus recados de ciumes, que me fazem sentir que valho à pena para alguém, que não seja aqueles que precisam de mim para algo fútil, mas que me faça sentir reciprocidade naquilo que, eu acho, que já estou sentindo por você.

Por:  Fiorote, Erick. 

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