sábado, 26 de outubro de 2013

Talvez o amor seja isso; VIII

Duas flores conversavam.

Uma linda rosa vermelha e uma flor de papel branco.

A rosa disse:

- Sou conhecida como a rainha das flores e, no Egito, eu sou dedicada à grande deusa Ísis. Na mitologia grega, a deusa Afrodite me deu de presente para o seu filho Eros, o deus do amor. Eu estou em jarros de casamento representando a solenidade de um momento tão raro. Minha beleza e perfume simbolizam o amor. Exibo a paixão em buquês de dia dos namorados e, em camas de lua de mel, eu sou um coadjuvante que segura a escada para o romance subir até às estrelas do prazer. Muitas vezes sou um ombro amigo, pois em enterros eu acalento almas tristes e choronas. Posso afirmar que sou a melhor entre todas as flores.


O Origami respondeu:

- Eu sou para todo o sempre.

Talvez o amor seja isso; menos vaidade, menos prazo de validade e mais longevidade. Talvez o amor seja uma dízima periódica, um infinito, um horizonte, o céu, o 3.14159265359...

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