terça-feira, 29 de julho de 2014

50 tons de Jack



Seu nome é Jaqueline.

Jack abriu o portão para mim praticamente nua, apenas poucos panos de seda cobriam nossa transa. Me agarrou pela mão e me jogou na bagunça de seu quarto com pouca luz. E depois de tirar minha roupa, ela deslizou a dela por todo seu corpo negro e firme. Era uma bela mulher: olhos grandes, dentes brancos feito flash de fotografia e um enorme par de peitos. Algo brilhou, foi o seu piercing de mamilo. Beijei o seio de Jack como se minha vida dependesse disso. Eu me sentei na cama de muitos lençois e ela se ajoelhou na minha frente, umedecendo os próprios lábios. Incrível atitude. Raridade! Foi um boquete generoso, sem dentes e com muitos olhares. As vezes Jack engasgava - gulosa -, enguiava ao ponto de lacrimejar. Aquela espuma de saliva deslizando só deixava a cena mais bonita, feito verniz na madeira. Por fim ela disse: "Me foda." "Claro." - respondi. Ela gemia alto, me pedia para bater, mas não tão forte. Minha mão queimava, e os volumes quentes de marcas de dedos na bunda de Jack já eram bem visíveis - mesmo em uma pele negra. Jack sempre disposta, sempre dizendo sim para as oportunidades. Acho que ela se sente viva assim e, de um jeito bem louco, isso faz todo o sentido. Qualquer psicólogo que estudou Freud diria que isso não passa de um mau relacionamento com o pai, e que Jack acabou direcionando esse vazio que sente para um objetivo sexual insaciável. Bom, foda-se! Eu entendo Jack na cama, sofá ou cozinha. Depois de Jack quase vomitar em mim, e depois de eu pintar o peito dela de esbranquiçado-quente, a gente correu para o banho, onde o riso deslizava pela porta aberta e passeava, se espalhando pelo eco criado pelos poucos móveis da cozinha de sua casa. De volta à cama, uma conversa agradável: Jack sempre pergunta como vão as coisas, entre minha ex-namorada e eu, de uma maneira fácil de responder. Me conta que começou estudar enfermagem, enquanto confere suas últimas campainhas do seu celular de muitos aplicativos. Jack sempre dá um jeito de me lembrar que tenho o mesmo nome de seu primeiro namorado, e eu gosto disso. Acho que Jack é como eu: no final do dia, ela percebe não estar tão disponível assim. Talvez isso seja uma transa por esporte, um sexo agradável por dois animais que marcam hora e lugar. Gosto de Jack. No meio de tantas pessoas sonolentas e preguiçosas, eu transo com Jack, que nunca boceja, faz sexo até eu começar a falar árabe e faz um boquete que até parece que um anjo está lambendo o meu próprio cu!

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