Querida,
Pois fique sabendo que você foi meu livro de cabeceira durante todos esses anos, e todos dias antes de dormir, eu relia aquele final feliz sheakespeariano bem cliché, que a gente sempre arrotou para fora da nossa boca tentando benzer nosso relacionamento em cada oportunidade que nos davam de contar sobre aquele menino no cachorro-quente ou sobre meu pedido de namoro cafona, porém, único, singular e ímpar nessa vida de clichês previsíveis e frases ensaiadas em frente ao espelho.
Araújo, Rodrigo.
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