O mundo gira, o tempo passa, e como da aurora ao crepúsculo
nossa vida sofre constantes mudanças, por isso devemos desfrutar dos prazeres
da vida como se cada dia fosse o ultimo dia de existência, pois não sabemos de
onde viemos e nem para onde vamos, nem quando vamos.
Cada experiência e vivência é uma lição. Tal frase não vale para
todos os seres, pois a subdesenvolvimento intelectual é uma arma que corrói a moral
humana, fazendo aqueles que persistem no erro se fazerem de trouxas perante a
sociedade, novamente errar, e com um olhar pedindo esmolas se culpar novamente,
se arrepender, se sentindo inferior, diferente, a ultima quimera nesse mundo de
feras, no qual ninguém é inocente.
Por um instante tentei ser poeta, enxergar algo puro,
inexistente nesse mundo infame, sujo e decrépito. Mas redescobri a poesia na
imperfeição, a enxergar com beleza toda a sujeira, e ver que ela é mais pura do
que o mais lindo diamante falso, onde a sinceridade é certa e pessoas não se
preocupam com esteriótipos nem imagem, são puras e verdadeiras, fazem sexo por
espontânea vontade. Mulheres assim são admiráveis, pois não enganam, não
mentem, fazem o que bem querem.
Não confie em ninguém, pois nesse mundo imperfeito a beleza está
na enganação, a começar por sí próprio. Portanto, se for para confiar, prefira
a mais horrível prostituta desonesta do que a mais linda mulher pura, pois a
primeira já é de se esperar as consequências. Como dizia Augusto dos Anjos "A mão que te afaga é a mesma
que te apedreja".
Com um pensamento filosófico quanto este, me aperfeiçoou a cada
dia na promiscuidade, em busca da esbórnia perfeita. Sou perfeccionista, gosto
de mulheres externas perfeitas, de interior imperfeito, busco a beleza nas
curvas, sinto o sabor da pele, saboreio cada pedaço com uma fome voraz,
apreciando cada milimetro como se fosse o ultimo, não busco por prazer, apenas
tenho o objetivo central para o infle do meu ego, "proporcionar-lo".
Me considero sábio nesse mundo de abitolados, sou realista, e
não um romântico, aprendo com os erros dos outros antes de aprender com os
meus, no entanto todos erram e eu mesmo já errei. Quem aprende com os erros
alheios é sábio , quem aprende errando uma vez é astuto, os que erram duas
vezes são meramente burros ou tolos. A vida não é totalmente suja, mas devemos viver de
reciprocidade, dar a cada um o que merece.
Uma vez dei oportunidade a pureza, ela não soube aproveitar.
Descobri então que nesse mundo imperfeito sou passivo de expressões, conheço a
podridão dos que nem imaginam, e quando pensam que me fizeram de tolo, era
apenas eu mesmo fingindo que era, rindo por dentro da inferioridade alheia,
usufruindo do silêncio. Mergulhando no bem perfeito, como sempre fiz.
A vida merece um toque de safadeza, mas ela deve ser sincera,
sem enganações ou arredios, provar diversas mulheres, ver que todas são
diferentes, observar a beleza sublime de uma mulher nua, o doce trinar de seus
gemidos, sentir com intensidade o tato, olfato, visão e finalmente o gozo.
Quando a juventude se exaurir que pensemos em algo puro, fiel, recíproco, sem
certeza, na desconfiança mútua de ambas as partes. Devemos ter o dom da
inteligência, realismo, pois vivemos na sujeira da raça humana.
Por : Thiago Bacelar
Por : Thiago Bacelar
Noooooooossa, adorei isso *-*
ResponderExcluirCréditos ao Bacelixo :)
ExcluirUm tanto peculiar...
ResponderExcluirO tempo é o único que pode te mostrar quem são as pessoas, as diversas situações que elas passam mostram as diversas maneiras de agir.
Pois é, justamente, por exemplo, alguém que foi traído pode trair sem ninguém imaginar isso dessa pessoa, as situações podem determinar a maneira de agir de cada um. O tempo não é a o único fator que demonstra quem são as pessoas, as paredes tem ouvidos, e daí entra todo o realismo que eu retrato no texto, o ser humano é sujo e tolo, combate o mal com o mal, acha que engana enquanto está sendo enganado, e por isso a pureza está na sujeira muitas vezes, pois ela é algo previsível, sincero, julgado por estereótipos, incriminado inocentemente, uma visão peculiar que muitos não enxergam.
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