quinta-feira, 10 de março de 2011
passado é um presente que guardo no meu guarda-roupas e só . . .
Ainda posso me lembrar daquela sensação engraçada e esquisita no meu estômago enquanto você me fazia arrepiar com um daqueles seus beijos mágicos. Nunca esquecerei de como eu consegui fazer que toda a verdade do mundo coubesse em um só bilhetinho com letras feias e de como eu consegui fazer um sonho virar pesadelo. E no tempo entre um sorriso e uma pergunta, eu tentaria imaginar o que você iria escrever sobre mim a noite naquele seu diário vagabundo com ortografia perfeita. Pontos de interrogação e uma esperança morta invadiu meus olhos hoje. Me sinto com outro tipo de coisa esquisita no meu estômago. Não é nada engraçado! Sinto vontade de desenhar um acidente de trânsito. Queria poderes para prever uma tragédia, só para deixa-la acontecer. Vou respirar a escuridão até amanhecer o dia. Quero insultar o primeiro padre filho-da-puta que obrigou índios do meu país a seguirem um outro Deus!
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